Entrevista do jornalista Ronaldo França com D. Karl Josef Romer publicada na Revista Veja, edição 1815, ano 36, nº 32 , 13 de agosto de 2003, páginas amarelas ( pp. 11- 15 ) .

 

Veja – Há duas semanas, a Igreja Católica divulgou um documento no qual condena o casamento entre homossexuais. As reações ao redor do mundo foram furiosas. Não seria o caso de a Igreja ouvir o que eles dizem ?

 

Romer – Ouvi muitas palavras soltas. Nos devemos nos ater aos argumentos. O homossexual deve ser integralmente respeitado em seus direitos como pessoa e em sua dignidade. Se o Estado diz que numa amizade entre duas pessoas, mesmo que homossexuais, pode haver um contrato sobre direito de herança, eu não vou entrar nisso. Ninguém pode negar que há pessoas com tendências homossexuais de grandíssimo valor moral e cultural. Mas equiparar a união dos homossexuais ao matrimônio é uma distorção. Homossexuais não têm, nem podem ter, os mesmos compromissos, mas querem ter os mesmo privilégios. Eles falam de discriminação. Essa palavra é usada de modo muito amplo. Quando trato desigualmente coisas iguais, eu discrimino. Mas é bom lembrar que tratar igualmente coisas desiguais também é discriminação.

 

Veja – Uma das maiores queixas é que esse documento se refere à homossexualidade como uma anomalia. O senhor não acha o tema um pouco forte demais ?

 

Romer – Com todo o respeito pela pessoa que tem essa tendência, a anomalia é uma palavra que significa que na homossexualidade a expressão sexual, genital, não consegue realizar aquilo que é a ordem fundamental do sexo: a complementaridade e a abertura a uma vida nova. Acho que no caso desse termo seria correta uma interpretação mais serena. Não uma interpretação que queira insinuar algo de desprezo, de ódio. Nada disso.

 

Veja – Mas o mesmo documento, citando as escrituras sagradas, classifica a homossexualidade como depravação. Isso não é uma depreciação ?

 

Romer – A Carta de São Paulo aos Romanos, citada no documento, fala justamente dos homens que deixam de lado o relacionamento natural com a mulher, ardem de paixão uns pelos outros e cometem atos ignominiosos ou depravados. É o próprio texto bíblico que diz isso. Claro que se pode dizer isso de diversas formas. A verdade central é que Paulo certamente diz que o homossexualismo é uma coisa oposta àquilo que Deus no fundo quer com o sexo.

 

Veja – O senhor não considera que o casamento entre homossexuais pode ser dotado dos mesmos valores de respeito, amor e fidelidade ? Nesse sentido, não seria igual ao matrimônio entre homem e mulher ?

 

Romer – Não sou médico nem psiquiatra. O que sei é que pode até haver reciprocidade afetiva forte entre homossexuais, mas a entrega e a complementaridade são extremamente problemáticas para eles mesmos. Pela própria estrutura natural. Não quero nem preciso entrar em pormenores, mas a coisa não é tão simples. Uma relação homossexual é extremamente parcial e fragmentada. Não é uma união aberta para a vida. O matrimônio entre homem e mulher é aberto para a vida, para uma prole.

 

Veja – Quando morreu a cantora Cássia Eller, estabeleceu-se uma discussão em torno da guarda do filho, que acabou ficando com a mulher com quem ela vivia maritalmente. Maria Eugênia Martins. A Igreja não se pronunciou a respeito. Por quê ?

 

Romer – A Igreja foi prudente. Há situações complexas em que qualquer solução prática deve permanecer incompleta. O que é melhor quando o filho não tem pai ou mãe ? Isso é muito difícil de dizer. A vida tantas vezes é complexa e fragmentária. Nesse caso em que os pressupostos já eram resultado de algo que, em vista do filho, não é normal, a única coisa que a Igreja poderia ter dito é que se deve sempre procurar o maior bem para a criança. Esse é o pressuposto absoluto. Mesmo que a solução não fosse nem pudesse ser a mais perfeita. Se essa senhora que ficou com o menino o protege de toda sorte de unilateralismo ou de fixações afetivas, inclusive homossexuais, então ela pode ficar com a criança.

 

Veja – O senhor conhece padres que já tiveram experiência sexual ? Qual é o depoimento deles ?

 

Romer – Essa é uma pergunta que o senhor pode fazer, mas à qual eu não respondo porque, se eu soubesse, saberia por confidências através do sacramento. Se não sei, não posso falar.

 

Veja – Tem-se visto uma repetição de casos de filhos assassinando pais e pais matando filhos. Os valores da família estão se dissolvendo no Brasil ?

 

Romer – Isso é conseqüência do clima de violência, da desestruturação da sociedade e da vida individual. A família brasileira está em grande transformação. Muitas encontraram mais possibilidades devido ao processo de industrialização do Brasil. Muitas que antes não podiam pensar que um filho chegasse ao 2º grau ou à universidade e hoje vêem que é possível. Agora, será que ao nos livrarmos de formas ultrapassadas de macro-famílias e de família patriarcal, com seus valores e contra-valores, a família no Brasil está encontrando sua forma mais humana? Um pouco mais de dinheiro e menos filhos, com a ajuda da pílula, não humaniza a vida. Muitas famílias são arrastadas para esse fluxo de consumismo apregoado pela televisão e pela vida hoje. A família é uma das primeiras vítimas desse mal-estar social. Todavia, há ainda na família brasileira valores humanos que talvez no Primeiro Mudo não se encontrem tanto.

 

Veja – O que nos diferencia ?

 

Romer – O brasileiro é por natureza mais sensível aos valores espirituais. Não quero com isso negar a afetividade na família européia, mas acho que se podem encontrar esses valores no brasileiro com mais facilidade do que na Europa, onde se é racional demais. Isso é parte da grandeza do caráter brasileiro. Agora, mesmo os valores têm seus limites e seus perigos. A afetividade deve ser acompanhada de uma racionalidade responsável, que só pode nascer de uma verdadeira espiritualidade. O homem pleno estrutura sua vida sobre princípios éticos que são superiores ao desejo imediato. Ser pai e ser mãe é uma coisa maravilhosa, mas deve ter um lastro espiritual. Caso contrário, não se resistirá aos ídolos modernos do consumismo, do sexismo desenfreado e da violência. Conheço muitos homens brasileiros que são pais admiráveis, porém conheço muito sofrimento no Brasil por causa da falta do pai. É uma coisa muito grave que precisa de uma solução urgente.

 

Veja – Essa é uma das razões pelas quais se defende o direito da mulher à contracepção. É uma forma de evitar a gravidez de um relacionamento fadado ao fracasso.

 

Romer – O homem é capaz de superar a si mesmo. Conheci no Brasil e na Europa crianças que nasceram de mãe solteira, tiveram seus sofrimentos – e não poucos –, mas foram apoiadas. Mas, justamente porque esse é um problema tão grande e complexo, não quero propor uma solução simplória. O aborto é um colapso do ser humano. A pílula é uma solução simplória. O que não se deve é dizer: “Vamos tomar pílulas para não ter filhos”. Dessa forma as pessoas querem resolver um problema profundamente humano com um martelo ou com fogo e faca. Essa pílula do dia seguinte também é, normalmente, uma matança de um ser concebido. Deve-se promover a paternidade responsável. O problema é que querem ter o prazer, mas nenhum dever. Em muitas escolas se ensina que sexo é para usar. Sexo é aberto para uma profunda responsabilidade para com o outro e para com a vida. Pode e deve ser fonte de felicidade. O egoísmo do sexo não só degrada e esvazia a pessoa como ameaça a existência de um povo. Não se quer ter dois ou três filhos. Eventualmente se quer um. E é sabido que, abaixo de 2,2 filhos por casal, se caminha para a morte da humanidade.

 

Veja – O problema é que ter dois filhos é muito dispendioso para a imensa maioria dos casais. Muitos acabam optando pelo aborto.

 

Romer – Sim, isso mostra a complexidade da questão. Muitas mães não têm o mínimo necessário para assumir uma criança. Nesses casos, acho que o Estado, a sociedade e muitas forças na Igreja têm de fazer mais por elas. Agora, o aborto é um problema emocional, humano, muito maior que a maior pobreza. Tantas mulheres que cometeram esse ato continuam sofrendo depois de décadas, e esse sofrimento não se cura facilmente. A sociedade pode, deve dar sua contribuição para que elas não precisem chegar a isso. Se os países investissem mais na família, economizariam centenas de milhões de dólares em outros setores. Não precisariam, por exemplo, manter tantas prisões com gente estragada pela sociedade, pela vida. Muita gente que, por não ter um dia as mínimas condições de viver, de se formar, caiu no banditismo. Diversos países descobriram, por exemplo, que é melhor destinar diretamente às mães uma parte do dinheiro que seria gasto com a construção de creches. Assim elas podem ficar em casa e educar seus filhos.

 

Veja – Um dos problemas da falta de planejamento familiar é justamente que os países não têm mais condições de suportar esse ônus financeiro e social.

 

Romer – Infelizmente, o planejamento familiar é identificado pela opinião pública unicamente com contracepção. O homem usou o avanço tecnológico de forma egoísta. Abusou dos progressos da ciência. Até bem pouco tempo atrás, apregoava-se o iminente perigo de uma superpopulação na Terra. Várias entidades, com bilhões de dólares, passaram a trabalhar para diminuir a natalidade em todo o mundo. Agora, países tradicionalmente vigorosos estão perdendo população. Alemanha, Itália e Espanha, nações de uma vitalidade admirável há poucas décadas, com uma taxa de natalidade boa, estão vivendo uma angústia. Políticos da Alemanha têm dito que daqui a 45 anos faltarão 16 milhões de alemães para compor o mercado de trabalho se não houver uma mudança drástica nas tendências. Se continuar assim, continentes inteiros terão um inverno demográfico assustador.

 

Veja – Nas últimas décadas também se acentuou o número de casamentos desfeitos. A que o senhor atribui isso ?

 

Romer – Houve uma mudança cultural no mundo. Há cinqüenta anos, uma pessoa que aprendia a ser carpinteiro não mudava de profissão. O indivíduo era feliz de ter chegado a esse pequeno porto para amarrar sua barca. Hoje, o sujeito estuda medicina, mas é capaz de mudar para biologia, para pesquisa pura. Por um lado isso é bom, mas gera outros problemas. A questão é que, com a multiplicação de ofertas a que o homem se acostumou, ele perdeu o hábito de fazer uma opção para sempre. Os motivos podem ser mais profundos, claro. Mas o fato é que antigamente, quando alguém se casava e chegava o momento da crise, não era fácil descasar-se. Hoje muita gente já nem se comove com a ruína do casamento. O que se perde nesse processo não são apenas os valores eternos, mas a capacidade de a pessoa se autoquestionar. O próprio homem se tornou, ao mesmo tempo, sujeito e objeto do consumo.

 

Veja – Um dos fenômenos que mais têm chamado a atenção na Igreja Católica é a perda de fiéis para as religiões protestantes. Quanto isso preocupa ?

 

Romer – Eu diria, muito humildemente, que existe essa preocupação na Igreja, mas nas confissões luteranas e protestantes tradicionais também. Por um lado, nós precisamos nos perguntar se temos pregado o suficiente. Claro que essa pergunta se impõe. Mas devemos entender que o que tem acontecido não é exatamente uma opção religiosa. Há uma infeliz proliferação de coisas que não merecem nome de igreja, que são uma espécie de empresas com etiqueta religiosa. Eu não digo que não façam algum bem. Também fazem. Mas eles deturpam o Evangelho. Não se pode inventar o Evangelho.

 

Veja – A Igreja Católica continua viva ou está decadente ?

 

Romer – A Igreja deve enveredar para um futuro que ela não conhece e se confrontar com sua própria história. Para isso, pode encontrar no passado forças que eventualmente estavam mais vivas do que hoje. No século IV, por exemplo, a Igreja acabara de sair das perseguições. Muitas pessoas haviam sobrevivido pelos imperadores romanos. Sobreviviam mutiladas. Nessa vivência radical da fé e da fidelidade a Jesus Cristo, não faltavam aqueles que ensinassem radicalismos alheios ao Evangelho. Diziam que uma pessoa que pecasse gravemente uma única vez não poderia merecer o perdão. Viver sem a mínima mácula não é comum entre os homens. Mas a Igreja tinha então apenas 300 anos. Nos sínodos e concílios posteriores esses radicais foram censurados. 

 

Veja – A Igreja Católica está perdendo força ?

 

Romer – Há muita gente que dorme ou que, pelo menos, está sonolenta. Há na Igreja pessoas muito contentes por ser cristãs e por conhecer Jesus Cristo, mas que não sofrem com a falta de fé de tantos nem com a dor do próximo. Não sofrem com o fato de que o outro não tem uma mesa, mesmo que humilde, mas dignamente preparada para comer. Se todos acordassem e todos vibrassem mais, evidentemente uma parte do problema social poderia ser resolvida. ( FIM )

 

D. Karl Josef Romer – bispo suíço, naturalizado brasileiro, é o segundo homem na hierarquia do Conselho Pontifício para a Família em Roma. Durante 26 anos foi bispo auxiliar do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

Título : O “Matrimônio” entre homossexuais

 

Autor: Dom Rafael Llano Cifuentes

 

Texto publicado no Jornal O Testemunho da Fé, edição semanal nº 135 – de 10 a 16 de agosto/2003 .

 

 

Faz já algum tempo que está aparecendo nos meios de comunicação o neologismo “matrimônio” entre homossexuais. Expressão que causa em muitos estupor, ainda que tenha uma ampla circulação em não poucos meios sociais.

 

Existem recentes propostas legislativas na Dinamarca, Noruega, Holanda, Suíça, Espanha e Canadá, entre outras, que formulam “reivindicações” de grupos homossexuais apresentados de modo insistente.

 

Talvez por essa razão a Congregação para a Doutrina da Fé acaba de publicar um documento – liberado no dia 31 de julho – intitulado Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, que visa a “fornecer algumas argumentações de caráter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimônio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva”.

 

O texto declara que “as legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à reta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias análogas  às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimônio”.

 

Mas poderia perguntar-se: como pode ser contrária ao bem comum uma lei que se limita a legalizar uma realidade de fato, que aparentemente parece não comportar qualquer tipo de injustiça?

 

Responderíamos com o texto que “os modelos que nas leis se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial”. É nesse sentido que uma lei desse teor seria contrária ao bem comum, de uma maneira frontal.

 

O fato de não querer discriminar os homossexuais não exige, nem autoriza, a tornar confusa a instituição matrimonial ou a deformar a configuração da família tal como é constituída pela própria natureza e as características peculiares do homem e da mulher. A união sexual do homem e da mulher leva naturalmente a uma complementação física e psicológica e à possibilidade de procriação, necessária para a continuidade da espécie humana.

 

É óbvio que a sociedade como um todo está em dependência da família fundada sobre o matrimônio, como instituição originária: ela é a célula básica da sociedade.

 

Esta idéia torna-se mais clara ainda em relação ao problema da adoção de crianças no seio de um “matrimônio” homossexual. “A experiência confirma que a falta de bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal de crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de fato, a experiência da maternidade ou da paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido de que se aproveita de seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida de que uma tal prática seria gravemente imoral e por-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos da Criança, segundo o qual o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa”.

 

Polaino-Lorente, catedrático de psicopatologia da Universidade Complutense de Madri, especialista na matéria, sustenta que as crianças assim adotadas estão propensas a uma incidência maior de algumas alterações psicopatológicas. Acrescenta, aliás, entre outros muitos inconvenientes, a grave ameaça que sofre o direito irrenunciável que tem a criança à sua identidade sexual, quando recebe somente modelo de conduta fornecido por homossexuais: a criança tem o direito de amadurecer a própria afetividade observando o vínculo pessoal e afetivo que se estabelece entre o pai e a mãe. Em conseqüência, a criança adotada por homossexuais terá uma identidade danificada, incompleta, fracionada, mutilada e, portanto, completamente insatisfatória ( cf. Lexicon. Pontifício Conselho para a Família. Bologna 2003, págs. 587-598 ).

 

No que diz respeito aos direitos que eventualmente possam surgir das uniões homossexuais – como prestações de serviços e ajudas mútuas, ou garantias de pensão e herança, entre outros – estes podem ser garantidos de formas diferentes, por outros moldes jurídicos, sem a necessidade de apelar a um reconhecimento institucional com garantias jurídicas análogas às do matrimônio.

 

Em conclusão, “a Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige leis que reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio significaria não só aprovar um comportamento errado, com a conseqüência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.

 

Estas conclusões põem de manifesto, de forma muito clara, que o respeito e a consideração que a Igreja sente pelos homossexuais não devem confundir-se com soluções ambíguas que comprometam a limpidez e o alto valor do patrimônio e da família como instituições naturais.

 

 

 

 

 

Dom Rafael Llano Cifuentes é Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e Presidente do Setor Família e Vida da Conferência Nacional dos Bispos.

 

 

 

A íntegra do documento lançado pelo Vaticano pode ser lida no site da Rádio Catedral FM na Internet : www.radiocatedral.com.br

 

 

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